The Day (O Dia-A bomba zomba da tonta pomba)
Pais,
País,
Paz.
Na praça que passa,
O velho vejo.
Baba na barba.
Branco no banco.
Espera o fim da esfera.
A guerra que ferra,
Que fere a Terra.
Que espera sentada,
Sem nada,
Quase acabada.
Aniquilada.
De repente
Um tremor sente.
Explode.
Acaba com o que pode.
(E com o que não pode)
Lindo é o desenho no ar,
Mas não consigo mais respirar.
Aquele que a vê,
Nunca mais poderá ver.
Aquele que escuta,
Tem uma vida curta.
Acaba ali,
Sem nada ouvir.
O que viveu,
Inveja o que morreu,
Pois além de tudo ter escapado,
Fica mudo, ali sentado.
Esperando ela,
Aquela leve,
Escura mas clara,
Chumbo ou neve?
Como deve ser ela?
A radiação.
Como um som
Ocupa o espaço,
Por ela passo,
Passo a passo.
Nada faço.
Já está em mim
E é o fim até o fim.
O que resta não presta.
Contaminado ou aniquilado.
Quem foi o primeiro?
O segundo?
O terceiro?
Tinha terceiro??
Resumo do mundo
Agora imundo.
A pomba não venceu a bomba.
A bomba zomba da tonta pomba.
(Por que não, a pomba zomba da tonta bomba que tomba?).
Quero ar,
Quero respirar,
Quero o mar,
Quero escapar,
Quero me retirar,
Quero parar,
Não quero esperar
O mundo acabar,
Com a terrível.
Guerra Nuclear.
Obrigada pela visita no meu blog!
ResponderExcluirFeliz dia da Paz, e da árvore!!!
excelente quarta!