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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra


Consciência de Todos

Mãos Negras,

Escavam a terra.

Plantam a terra.

Aram a terra .

Mãos negras plantam.

Regam.

Cuidam.

Servem.

Seios negros,

Matam a fomem.

De leite.

De carinho.

Amas,

De leite.

Pés negros,

Amassam o vinho.

Pisam na terra.

Há muitos tempos,

Por muitos tempos.

Porém, hoje,

Olhos negros,

Veem.

De igual para igual.

O mesmo que outros olhos.

Olhos negros,

Enxergam longe.

Enxergam o futuro.

Para que :

Vozes negras,

Falem.

Reinvindiquem.

Gritem.

Vozes Negras ,

Sejam ouvidas.

Respeitadas.

Mãos negras,

Entrelacem,

Com todas,

As outras,

Cores.

Raças.

Crenças.

Pés negros,

Pisem firme.

Em todos os chãos,

A todo e qualquer momento.

Marchem juntos

Vozes negras cantem.

Encantem.

Olhos Negros vejam,

Sempre tudo e

Pricipalmente.

Coração negro,

Sinta, no fundo.

Que todos são os mesmos.

Todos são unos.

Todos são raça.

Todos são cores.

Todos são muitos.

Todos somos,

Iguais.

Sempre.

Que seja,

Sempre.

Assim.

Amém.

FaBiaNa GuaRaNHo

Dia Nacional da Consciência Negra





Zumbi dos Palmares,

o maior ícone da resistência

negra ao escravismo no Brasil


Vinte de novembro é o

Dia Nacional da Consciência Negra.

A data - transformada em Dia Nacional da

Consciência Negra

pelo Movimento Negro Unificado em 1978

não foi escolhida

ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi,

líder máximo do Quilombo de Palmares

e símbolo da resistência negra,

assassinado em 20 de novembro de 1695.

O Quilombo dos Palmares foi fundado

no ano de 1597,

por cerca de 40 escravos foragidos

de um engenho

situado em terras pernambucanas.

Em pouco tempo, a organização dos

fundadores fez com

que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade.

Os negros que escapavam da lida e dos ferros não

pensavam duas vezes: o destino era o

tal quilombo cheio de palmeiras.

Com a chegada de mais e mais pessoas,

inclusive índios e brancos foragidos,

formaram-se os mocambos,

que funcionavam como vilas.

O mocambo do macaco, localizado na

Serra da Barriga,

era a sede administrativa do povo quilombola.

Um negro chamado Ganga Zumba

foi o primeiro rei do

Quilombo dos Palmares.

Alguns anos após a sua fundação,

o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma

expedição bandeirante.

Muitos habitantes, inclusive crianças,

foram degolados.

Um recém-nascido foi levado pelos invasores

e entregue como presente a Antônio Melo,

um padre da vila de Recife.

O menino, batizado pelo padre

com o nome de Francisco,

foi criado e educado pelo religioso,

que lhe ensinou a ler e escrever,

além de lhe dar noções de latim,

e o iniciar no estudo da Bíblia.

Aos 12 anos o menino era coroinha.

Entretanto, a população local não

aprovava a atitude do pároco,

que criava o negrinho como filho, e não como servo.

Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo,

Francisco não se conformava em ser tratado de forma

diferente por causa de sua cor.

E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados

e mortos nos engenhos e praças públicas.

Por isso, quando completou 15 anos,

o franzino Francisco

fugiu e foi em busca do seu lugar de origem,

o Quilombo dos Palmares.

Após caminhar cerca de 132 quilômetros,

o garoto chegou à Serra da Barriga.

Como era de costume nos quilombos,

recebeu uma família e um novo nome.

Agora, Francisco era Zumbi.

Com os conhecimentos repassados pelo padre,

Zumbi logo superou seus irmãos

em inteligência e coragem.

Aos 17 anos tornou-se general

de armas do quilombo,

uma espécie de ministro de guerra

nos dias de hoje.

Com a queda do rei Ganga Zumba,

morto após acreditar num pacto de

paz com os senhores de

engenho, Zumbi assumiu o posto

de rei e levou a luta pela

liberdade até o final de seus dias.

Com o extermínio do Quilombo dos

Palmares pela expedição

comandada pelo bandeirante

Domingos Jorge Velho, em 1694,

Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes

do massacre para a

Serra de Dois Irmãos,

então terra de Pernambuco.

Contudo, em 20 de novembro de 1695

Zumbi foi traído por

um de seus principais comandantes,

Antônio Soares,

que trocou sua liberdade pela

revelação do esconderijo.

Zumbi foi então torturado e capturado.

Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou,

levando sua cabeça

até a praça do Carmo, na cidade de Recife,

onde ficou exposta por anos seguidos até

sua completa decomposição.

“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal”

ou “Morto Vivo”.

Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi,

o seu significado para a história do Brasil e

para o movimento

negro é praticamente unânime:

Zumbi dos Palmares é o

maior ícone da resistência negra ao escravismo

e de sua luta por liberdade.

Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi

permanece e sua história

é contada com orgulho pelos habitantes da

região onde o negro-rei

pregou a liberdade.

domingo, 1 de novembro de 2009

01 de Novembro - Dia Nacional da Espeleologia


Espeleologia

(do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca")

É a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenômenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.

A geologia, geografia, hidrologia, biologia (bioespeleologia), climatologia e arqueologia são algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico. Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência.

Se você quiser saber mais sobre esta ciência entre aqui na

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESPELEOLOGIA


Precisamos proteger nossas cavernas.

Conto com você


NAS ENTRANHAS DA TERRA

Ao descer degrau pós degrau.

Pedra pós pedra.

Escuro sobre raio.

Claro sobre nada.

Penetrando no íntimo da pedra.

Na cava da terra.

Nas entranhas do solo.

Sentindo-me um verme na terra.

Descortinando tão bela surpresa.

Água.

Pedra

Represa.

Estalactites.

Estalagmites.

Estas, tão belas.

Água transformada em pedra.

Por anos.

Por luz.

Por tempos.

Em tempo.

Me deparo.

Com quão grande beleza.

Tão bela grandeza.

Das profundezas,

Estranhas das entranhas,

Da terra.

Caverna,

Repouse eterna,

Tão bela.

FaBiaNa GuaRaNHo

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