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quinta-feira, 29 de abril de 2010
Lançamento do Livro RAPOSO O IDOSO ODIOSO

terça-feira, 27 de abril de 2010
Deixe as Florestas em PAZ (assinem ainda dá tempo)

O que houve com Aldo Rebelo e nosso código florestal?
Você, ciberativista, fez pressão on-line e deu resultado: depois de receber milhares de e-mails em poucos dias, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial que tenta alterar o Código Florestal, resolveu olhar melhor onde está pisando.
Na última terça-feira, o deputado não entregou o documento com mudanças sugeridas para o CódigoFlorestal, lei que protege as florestas brasileiras.
Ele até tentou dividir a responsabilidade com osmembros da comissão especial, principalmenteruralistas, e disse que entregará o relatório quando eles quiserem.
Mas a verdade é que Aldo Rebelo ainda tem o relatório – e o destinodas florestas do país - em suas mãos.
Muito obrigado a você que enviou um e-mail ao Aldo pedindo para que ele não altere o Código Florestal.
Você mostrou que a legislação ambiental não podeser alterada para beneficiar a apenas alguns interesses, como os da bancada da motosserra.
Se você está se inteirando do assunto agora, segue um resumo do que está acontecendo:
Aldo tinha a intenção de apresentar seu relatório na terça-feira, dia 13 de abril, compilando os diferentes projetos em torno do Código Florestal
em uma única proposta. Mas, durante a audiência, ele mudou seu discurso.
Disse que sentiu “o peso da responsabilidade”(com certeza - o peso de milhares de mensagens de protesto) e afirmou que nem sequer pediu a relatoria. Avisou que o assunto não era sua especialidade,assumindo que não tem conhecimento aprofundado
sobre o Código Florestal e precisou estudar.
Apesar dessa declaração, já é possível ouvir o barulho da motosserra quando Aldo fala sobre nossas florestas.
Pelos seus depoimentos à imprensa, podemos esperar que sua proposta favoreça os grandes desmatadores, que desejam empurrar a agricultura e a pecuária para dentro da Amazônia e para o que sobrou de vegetação nativa em outros biomas brasileiros, pisando nos interesses dos brasileiros: a preservação da natureza.
Então, se você ainda não assinou a petição on-line, ainda dá tempo eé muito importante.
A história não acabou.
Aproveite e navegue pelo novo site do Greenpeace, que permite a você participar de outras ações e exercer seu lado ativista.
Rafael Cruz
Coordenador da campanha da Amazônia
Greenpeace
* Notíca retirada do site do Greenpeace para informação de meus leitores, querendo aprofundár-se, linkem por favor no site do GREENPEACE.
Fabiana Guaranho
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Dia Internacional da Mãe Terra - 22 de abril
Terra ou Mãe Terra: qual a diferença?
No ano passado, a Assembléia Geral das Nações Unidas acatou, por unanimidade, a proposta da Bolívia de declarar o dia 22 de abril, há 40 anos lembrado como o Dia da Terra, como o Dia Internacional da Mãe Terra. Muito além do nome, a mudança pode abranger a maneira como nos relacionamos com o planeta e com todos os outros seres que coabitam esta morada
Thays Prado
Planeta Sustentável - 21/04/2010
Nas mais diversas tradições indígenas ao redor do mundo, a Terra era vista como um ser vivo que proporcionava a existência aos povos da floresta e a todas as demais criaturas, era a matriz, a origem a partir da qual tudo nasce, a mãe-primeira.
As manifestações dessas culturas podem ser facilmente comprovadas, entre outras situações, no cuidado dos índios brasileiros com a Mãe Natureza, no culto dos povos andinos à deusa Pacha Mama – a mãe de toda a vida – e na famosa carta do chefe Seattle, cacique norteamericano, em resposta à proposta do presidente dos Estados Unidos, em meados do século 19, de comprar terras indígenas : “ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra” (Leia a resenha do livro A Carta do Cacique Seattle).
No entanto, com o passar do tempo, mesmo tendo a própria ciência comprovado nossa interdependência com todos os seres do planeta; e ainda que se tenha disseminado a Teoria de Gaia, desenvolvida pelo cientista e ambientalista James Lovelock – que defende que a Terra se comporta como um grande organismo vivo, com mecanismos que mantêm suas condições favoráveis à existência da vida –, nos desconectamos do todo (Leia as resenhas dos livros: Gaia – Cura para um planeta doente e Gaia: Alerta Final).
A maioria de nós – ocidentais, racionais, pós-modernos, consumistas e individualistas que somos – enxerga o planeta como algo a ser explorado e, no máximo, preservado para que as futuras gerações também tenham o que explorar. Acostumados com o discurso de que tudo o que existe está aqui para servir aos seres humanos, nos colocamos acima das plantas, dos animais, da água, do solo e do ar e cultivamos uma visão pragmática e utilitarista em relação aos recursos da Terra e aos demais seres vivos. “Já dizia o livro bíblico do Gênesis que as coisas foram criadas por Deus para nosso serviço. Mas nos esquecemos de que o que nos serve não é inferior a nós e merece nossa honra, nosso cuidado e nossa profunda gratidão”, diz Lia Diskin, fundadora da organização Palas Athena e conselheira do Planeta Sustentável.
Felizmente, nos últimos anos, com o discurso da sustentabilidade cada vez mais presente, uma série de movimentos vêm propondo o retorno ao cuidado com a natureza, a valorização dos direitos humanos, a preservação das florestas e o fim dos maus tratos aos animais. A ecologia está inserida nos currículos escolares de maneira interdisciplinar e as novas gerações vêm sinalizando uma preocupação natural em relação ao desperdício de água e energia e mais consciência em relação aos seres vivos de modo geral. Ao mesmo tempo, a natureza dá sinais claros de que nosso atual estilo de vida não poderá ser sustentado por muito mais tempo.
Em meio a esse contexto que parece ganhar força, no dia 22 de abril do ano passado, a Bolívia, por meio de seu atual presidente de origem indígena, Evo Morales, propôs, em Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que a data – há 40 anos lembrada como o Dia da Terra por diversos países – fosse reconhecida pela ONU como o Dia Internacional da Mãe Terra. A sugestão foi acatada por unanimidade.
Mas, na prática, qual a diferença de darmos ao planeta o título de mãe? Para Lia Diskin, “mudar o nome de algo é reconhecer ali uma identidade diferente.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
ANIMAIS EM EXTINÇÃO - ACORDEM ENQUANTO AINDA É TEMPO
Por Marcelo Szpilman*
Segundo dados das Nações Unidas, uma em cada cinco espécies de animais do planeta está ameaçada de extinção. Com o objetivo de chamar a atenção dos governantes e da população para a necessidade de preservação da vida em nosso Planeta, a ONU lançou recentemente uma campanha elegendo 2010 como o "Ano da Biodiversidade".
Em janeiro desse ano, o World Wildlife Fund(WWF) divulgou uma lista(veja abaixo) com os principais animais ameaçados de extinção. Apesar de achar que nessa lista deveriam constar também algumas espécies de tubarões vulneráveis e em perigo de extinção, como o grande tubarão-branco, vale a pena repassá-la e refletir sobre o comportamento do ser humano e sua arrogante pretensão de se achar mais evoluído e mais importante do que os outros seres que compartilham o mesmo Planeta.
Fora as causas já bastante conhecidas, como o desmatamento e o aquecimento global, ambos diretamente relacionados com atividades humanas que muitas vezes são inevitáveis para proporcionar a todos nós proteção e conforto nas cidades, pode-se perceber que nessa lista existem animais também ameaçados pela inadmissível perseguição para a extração de partes de seu corpo para obtenção de produtos supérfluos cujos benefícios apregoados não têm nenhuma base científica comprovada.
A ultrapassada e absurda crendice popular de que partes de animais, como o chifre do rinoceronte, o pênis do tigre, as patas de ursos e gorilas ou as barbatanas do tubarão, podem ter propriedades afrodisíacas ou medicinais, em conjunto com a ganância humana, continua sendo uma das grandes incentivadoras da caça e da pesca predatória que ameaçam a existência de diversas espécies.










