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sábado, 18 de outubro de 2014

Acorda Amor ou Cálice


Chico, não faz isso comigo não, você sempre foi meu, ídolo, amigo, mestre, poeta, paixão, mas agora, faça não, pode ser a gota d'água, é muita decepção para um só pobre coração.
Apoiar a esquerda sempre foi sua praia, pois sempre esteve na mira da faca, no estopim do festim, na ficha dura da ditadura, na  risca da censura, mas hoje não, melhor se recolher, preste atenção, melhor pegar o violão e cantar até que a noite caia.
As Anas, Ritas, Carolinas, Joanas, Genis, Januárias, e afins, hoje sofrem mais que dantes, não há pudor, respeito nem vergonha, não há nem água, pois é tanta façanha obscura com seu erários, tantos abusos sem trégua, tanta farra, tanta grana que deságua no reinado estrelado que até mesmo as classes operárias se assustam e (re)pensam(?).
Chico, aí da Ilha de São Luiz, em plena cidade da luz, pode até ser que nos papéis, gigabites e ondas as coisas brilhem, pois por ter-lhe como um caro amigo, hoje venho trazer-lhe notícias daqui do brejo da cruz e dizer que a coisa aqui tá vermelha, tem muito bamba, muito roubo e nenhum rock and roll.
Tem dias que a gente se sente como que partido ou mesmo sem voz ativa e nem mesmo a roda viva nos leva adiante, pois até a banda não mais nos anima e até desafina com tamanha roubalheira e safadeza e com toda certeza nem adianta ir contra a correnteza pois nem o barco nem a roseira estarão lá, levaram tudo, o coro ficou mudo, a viola cega, a morena voltou pra casa com seus chocalhos e penduricalhos que restaram na canela, e nem mesmo com fama, poema, cara dura ou essa manha a gente vai levando, pois até toda a nossa brahma os homens estão levando.
Chico, acorda amor, pois não é mais pesadelo nada já tem gente com mala cheia de grana na estrada e minha gente hoje anda só olhando pro chão e nem adianta chamar o ladrão.
Amigo, vou dizer o que é que eu acho, você precisa ser muito sincero e claro para confessar que andou sambando errado e pelos pobres vagabundos, pela gente humilde, bêbados, baleiros e babás eu peço que reflita, pense e mude, pois peço a Deus por minha gente e que a hora da mudança chegue e daí de longe você veja e se mesmo assim comigo não concordes, te perdoo por ti traíres e com imensa dor no peito pelo tanto que lhe admiro, dou um beijo em seu retrato e com a voz que me resta e com a gota que falta lhe peço, não apoie os inimigos e não abandone os oprimidos, faça não...Cálice.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O Reinado Vermelho

(12 Anos de PT)???


Era uma vez um povo que vivia sob os domínios do mal há mais de 12 anos, num Reino não muito distante. O Rei e sua Rainha vestidos de mantos vermelhos bordados de ouro e manchados de óleo doavam bolsas de comida, bolsas Creche, Crack, Crunch, casinhas de papel e até que a Fome fosse Zero e prometiam mais e mais e cada vez mais prometendo um reino feliz e abastado e os abestados súditos acreditavam...

Todos do reino viviam galopando em suas carruagens "rosso corsa" italianas com  mais de 490 cavalos de potência e cravadas com o Cavalo Rampante Negro no fundo amarelo, mas o povo vivia a cavalgar em lombos de burros e empinando seus cavalinhos. "UPP, UPA...A Cavalgar..." E o povo abestado a acreditar...
Os bobos da corte a distrair o povo com bandas, bundas, fundos e mundos enquanto o ouro dos tolos a tilintar nas caixas do Condado Distante das Ilhas Cayman a brilhar... e os abestados a não avistar...

Vassalos, guerreiros, padeiros, engenheiros, professores, bordadeiras, enfim, todos os servos a trabalhar até o couro gastar e sem nenhum solo firme e seu para descansar e se porventura viessem a definhar, somente uma placa fria ou o chão para deitar e em filas imensas a sua vez de ser atendido esperar. E o povo abestado na fila a esperar...

O Poder autocrata era tanto que jornais, revistas, idealistas, budistas, conformistas, feministas, todos glorificavam aos monarcas, e os que por acaso diversificassem ou divergissem dos absolutistas esquerdistas, ameaçados pelos escudeiros e cavalariços eram sucumbidos, torturados, ameaçados, quiçá até, arremessados aos ares. E o povo abestado a olhar e não fazer nada...

Grãos Duques, Marqueses, Condes, Viscondes, Baronesas , Cavaleiros e Damas viviam em bailes, badernas, festas, pizzas e jogos pois para estes não havia crise somente banquetes e bodas, bolsos cheios e infindos, enquanto a pobreza subjugada às ruas marchava sem saber nem o por quê ou o para quê, mas pelo reino era obrigada a ir e ia, e o povo abestado nas ruas marchava...

Notícias, revistas, economistas, pesquisas e ativistas tocavam cornetas e ao povo somente boas novas cantavam e contavam, "Está tudo lindo, tudo belo, divino e maravilhoso, meu povo, não há do que reclamar, nosso Reinado é o melhor que há!" E o povo abestado a sorrir, concordar e acreditar...

Um dia um Príncipe de um Reino do nordeste distante cavalgando seu cavalo alado,  levando aos ombros uma pomba alva e rubra apareceu no horizonte e uma pequena gota azul de esperança de uma grande mudança encheu o coração do povo. E o povo eufórico a regozijar...

Em sua tropa aliada à sua luta, trazia uma Princesa Guerreira, forte defensora das florestas, reinos ambientais e dos pobres mortais que com vigor prometia sempre ao seu lado estar e lutar e ao povo ajudar. E o povo abestado começava a confiar...

Porém num golpe fatal as  forças do mal levaram o Príncipe Guerreio aos céus e mais uma vez o povo a ver estrelas ficou. E o povo abestado chorou...

Em frações de segundos envolta numa nuvem rubro negra a Princesa Guerreira em Bruxa se transformou e somente agora sua verdadeira face cascuda mostrou. "Sim, essa sou eu, nada diferente dos senhores do Reino Vermelho ou acreditastes que lutaria pelo povo plebeu?" Mas o povo abestado acreditou...

E por mais 4 anos, 4 séculos, o Reino Vermelho reinou, enganando, iludindo, mentindo, persuadindo, fingindo. E o povo abestado acreditando...e concordando...

Nada mudou.

E Viveram Infelizes Para Sempre...


Não vai embora ainda



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